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Início do segundo dia do Seminário traz colaboração e trocas entre professores nos relatos de experiência
12.03.2014A manhã desta quarta-feira (12) foi de colaboração e trocas de conhecimento entre os participantes do VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem. Com temas ligados à educação no campo, formação de professores, direitos de aprendizagem, interdisciplinaridade, alfabetização, leitura, escrita, jogos e brincadeiras, os 10 relatos de experiências docentes provocaram discussões importantes, sobretudo em relação à vivência dos professores nas formações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Na mesa “Formação de professores e direitos de aprendizagem” – com os relatos sobre alfabetização, leitura e ludicidade nas turmas do 1° ano de Maceió, da Professora Ana Paula Oliveira; desafios e conquistas do professor alfabetizador, das Professoras de Caruaru, Dayse Karina Patriota, Dayse Katharina Ferreira, Débora Brainer e Rosângela Silva; e experiências exitosas no direito à aprendizagem, da professora de Arapiraca, Lucicleide da Silva – o sentimento era de socialização e motivação entre os professores.
“O Pacto pela Alfabetização na Idade Certa veio para nortear o caminho do professor, proporcionando – por exemplo - orientações sobre o processo avaliativo, o ambiente alfabetizador e as rotinas”, ressaltou Dayse Katharina. De acordo com a educadora, o Pacto mostrou a importância da avaliação diagnóstica (com o registro das hipóteses) para se desafiar, de maneira mais efetiva, as crianças a adquirirem novos conhecimentos.
Para a Professora Lucicleide da Silva, o Pacto trouxe mais planejamento e socialização, além de trazer uma reflexão sobre a importância da integração do programa com as propostas curriculares dos municípios. “Ainda que falte compromisso de alguns professores com o uso dos materiais e das dificuldades de outros com o manuseio do SISPacto, o Pacto fez com que ‘os livros saíssem das caixas’ para a maioria e já mostra resultados com os avanços dos alunos”, observou.
Sobre a ludicidade da qual falou a professora Ana Paula Oliveira, a formadora do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, Ana Cristina Gomes da Silva destacou que é preciso quebrar os paradigmas a respeito do marco divisório entre ensino infantil e fundamental. “Eles devem ser trabalhados de maneira articulada nas suas propostas curriculares”, concluiu.
Políticas públicas em debate na primeira mesa do VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem
11.03.2014Foto: Marcos Roberto
A mesa temática que iniciou o VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem, intitulada “Políticas públicas de formação de professores alfabetizadores”, teve como palestrantes a coordenadora de formação de Professores do MEC, Mirna Araújo; a Diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da UFMG, Isabel Cristina Alves da Silva Frade; e a professora e coordenadora do CEEL, Telma Ferraz Leal.
A coordenadora Mirna Araújo enfatizou, na sua palestra, os cursos que a Secretaria de Educação Básica (SEAB) do MEC oferece, incluindo formação de professores, educação em tempo integral, gestão educacional, gestão escolar e tecnologias. Além disso, expôs metas e dados importantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, através do SISPacto, destacando os mais de 300 mil professores que receberam formação, nove milhões de alunos beneficiados pelo programa e os 420 milhões em pagamentos de bolsa.
Ressaltou a enorme satisfação observada nos professores alfabetizadores em relação aos materiais de formação do Pacto e à qualidade dos seus conteúdos, mas também afirmou que os resultados das formações não são de curto prazo e que ainda há desafios que o MEC e todos os envolvidos (Secretarias, escolas e universidades) vêm trabalhando para solucionar, a exemplo da entrega dos kits. “Além disso, estamos nos preparando para oferecer uma política pública de formação continuada, e não apenas inicial”, afirmou.
A Professora Isabel Cristina Alves da Silva Frade, por sua vez, fez uma reflexão sobre o alcance de algumas políticas públicas, reforçando a importância da formação continuada e o retorno positivo dos professores em relação ao Pacto. “Muitos afirmaram que o Pacto deu ânimo ao trabalho, legitimando e valorizando suas práticas. Nesse contexto, a formação continuada se torna essencial pelos próprios desafios que a sala de aula e os próprios fins da educação propõem”, disse.
Por fim, a apresentação da coordenadora do CEEL, Telma Leal, trouxe à tona a nossa recente história em termos de políticas públicas voltadas para a Educação Básica, destacando, a partir das suas pesquisas, o verdadeiro papel do formador e a importância de se respeitar autonomia dos professores. “Formador tem o papel de facilitar, de dividir conhecimentos; mas os professores devem ser valorizados em seus saberes e suas práticas”, destacou.
União de esforços entre governo, universidades e professores marcam abertura de Seminário
11.03.2014Teve início na manhã desta terça-feira (11), no Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco), em Olinda, o VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem, uma promoção do CEEL/UFPE, em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O Cortejo Poético, da Secretaria de Educação de Paulista, abriu a solenidade, que contou com a participação de representantes do Governo Federal, Universidades e Secretarias Estaduais e Municipais de Educação na sua mesa de abertura. O tom entusiasta pela união de esforços dos envolvidos em prol da Educação, o posicionamento crítico diante das dificuldades e a valorização do professor e das universidades marcaram a solenidade.
O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, ressaltou a importância do encontro para se fomentar políticas públicas pela Educação Básica no País. “O ensino nas escolas e a atuação dos professores ganham força quando associados às pesquisas, ações e conhecimentos das universidades”, destacou. Já a coordenadora de formação de Professores do MEC, Mirna Araújo, chamou atenção para o papel da formação continuada no ensino, afirmando ser este um dos desafios atuais do Governo Federal, adiantando que virão novidades.
Os participantes e a organização do evento, na figura do ator e mestre de cerimônias Adriano Cabral, encerraram a solenidade de abertura cantando Parabéns ao CEEL, em comemoração ao seu 10° aniversário, assim como às cidades de Recife e Olinda (que completam 477 e 479 anos, respectivamente, nesta quarta-feira, 12). A programação do seminário, seguiu com a mesa temática: “Políticas públicas de formação de professores alfabetizadores”, com a participação de Mirna Araújo (MEC); a Diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da UFMG, Isabel Cristina Alves da Silva Frade; e a professora e coordenadora do CEEL, Telma Ferraz Leal.
À tarde, o Seminário apresenta outras mesas temáticas, além de oficinas e sessão comemorativa dos 10 anos de aniversário do CEEL. O evento segue até quinta-feira (13), reunindo cerca de 2 mil participantes de 19 estados brasileiros, entre professores, pesquisadores e estudantes de Pedagogia (graduação e pós graduação) e áreas afins.
Divulgada a programação do VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem
10.03.2014O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL/UFPE), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promove, de 11 a 13 de março, no Centro de Convenções de Pernambuco, o VI Seminário de Estudos em Educação e Linguagem. O evento vai reunir mais de dois mil educadores de vários estados brasileiros - entre professores alfabetizadores, docentes, pesquisadores e estudantes de Pedagogia e áreas afins - com o objetivo de discutir a alfabetização e o letramento em prol da melhoria da educação no País.
O evento deste ano comemora, em especial, o aniversário de dez anos do CEEL, e tem como um dos focos temáticos principais a formação continuada de professores, sobretudo através dos relatos de experiência dos participantes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Com temáticas de educação e linguagem, sob os aspectos do campo, de inclusão (crianças com deficiência), de gênero, étnicos-raciais, etários e tecnológicos, a programação do seminário inclui, também, palestras, oficinas e exposições de jogos didáticos.
A sexta edição do Seminário oferece, ainda, atrações culturais nos seus três dias de programação, com as apresentações do Balé Popular do Recife, com o show “Nordeste – A dança do Brasil” (dia 11); "Sussuros Poéticos", com a equipe do Projeto Releitura (12); e o cortejo do maracatu Maracambuco (13).
Confira a programação completa no link abaixo.
Programação do Seminário CEEL 2014